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4 Opções de Software de Edição de Vídeo Económicas para Principiantes

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Seja por ter um filho que adora aparecer diante da câmara ou por ter filmado um curta-metragem com amigos com o objetivo de submetê-lo a um festival de cinema local, provavelmente possui horas de vídeo a ocupar espaço precioso de armazenamento na nuvem ou no seu dispositivo. É provável que agora esteja à procura do melhor software para editar essas preciosas filmagens, transformando-as num rolo digital digno de ser partilhado com amigos, família ou até com um exigente júri de festival de cinema. Se é relativamente novo na edição de vídeo — ou mesmo um iniciante ansioso por aprender —, pode sentir-se sobrecarregado pela quantidade de aplicações e pacotes de software disponíveis.

Sim, hoje em dia existem mais opções de edição de vídeo do que nunca. Enquanto pode ser tentador investir mais de 300 euros num plataforma profissional legítima como o Final Cut Pro da Apple, o custo pode ser proibitivo para alguns principiantes que ainda não sabem como utilizar todas as funcionalidades que o Final Cut oferece. Não desespere, pois analisámos algumas das ferramentas de edição mais notáveis disponíveis e descobrimos quatro pacotes de software amigáveis que darão às suas filmagens um aspeto profissional, ou mais provavelmente adequado ao TikTok, sem esvaziar a carteira.

Apple iMovie: A Escolha Ideal para Edição Simples a Custo Zero

Desde que mencionámos o Final Cut Pro da Apple, é importante referir que o preço de 300 euros é uma compra única que permite utilizar o software tanto quanto desejar, pelo tempo que quiser. Assim, puramente em termos de preço, o Final Cut não é tão dispendioso se procura ferramentas de edição profissionais de longo prazo. No entanto, o Final Cut é uma plataforma bastante complexa que pode levar até os editores experientes algum tempo a dominar, o que pode ser intimidante para novatos na edição.

Se é utilizador de Mac e procura aprender os fundamentos da edição de vídeo, a Apple oferece uma alternativa incrivelmente amigável com o iMovie. A melhor parte do iMovie é que a aplicação é totalmente gratuita para descarregar e usar, sendo suportada pela maioria dos dispositivos Apple, incluindo iMac, MacBook, iPad e iPhone. Sim, a compatibilidade com iPad e iPhone é incrivelmente útil, pois permite filmar, cortar e partilhar filmagens diretamente em movimento.

Sendo um programa gratuito, o software iMovie é bastante básico, faltando algumas funcionalidades que os utilizadores mais experientes podem desejar, como edição multicâmara e rastreamento de movimento. Além disso, só pode suportar duas faixas de vídeo ao mesmo tempo. Apesar da funcionalidade limitada, o iMovie é uma plataforma surpreendentemente poderosa que ostenta uma interface tão fácil de usar quanto agradável visualmente. A aplicação também oferece excelentes funcionalidades de correção de cor e edição de áudio, assim como efeitos de tela verde e modelos para contar histórias, o que ajuda a classificar o iMovie como uma das melhores ferramentas de edição para iniciantes no mercado.

DaVinci Resolve: Uma Versão Gratuita que Supera a Concorrência

Claro, o problema com o iMovie e o Final Cut é que apenas funcionam com os sistemas operativos da Apple. A boa notícia para os utilizadores de outros sistemas é que existem muitos pacotes de software de edição de vídeo desenhados para funcionar com o Windows e outros sistemas operativos. Essa lista inclui o DaVinci Resolve, que tem uma versão gratuita do seu pacote de edição profissional que praticamente deixa o iMovie para trás.

Não se preocupe, fãs da Apple — o DaVinci também funciona no seu iMac e iPad, embora, obviamente, não obtenha o pacote completo do DaVinci Resolve Studio com a versão gratuita. O que irá obter com a versão gratuita é capacidades poderosas de correção de cor e edição, uma robusta gama de opções de efeitos, ferramentas de edição de áudio e até funcionalidades de gráficos em movimento.

Dada a reputação do DaVinci nos círculos cinematográficos, é bastante surpreendente que ofereçam uma versão gratuita do seu software de edição, especialmente uma tão recheada de funcionalidades. O lado menos positivo é que alguns sites tecnológicos, como o PC Mag, consideraram o DaVinci Resolve menos amigável do que outros pacotes de edição, o que significa que poderá levar mais tempo a aprender a utilizar todas essas funcionalidades. Ao mesmo tempo, o DaVinci pode exigir bastante dos recursos do seu sistema quando em uso. Mas se é um principiante com ambições de trabalhar como editor profissional, provavelmente não existe melhor plataforma gratuita para aprender.

Movavi: Um Pacote de Edição de Nível Básico Rápido com um Preço Acessível

É provável que muitos de vocês estejam apenas à procura de cortar vídeos divertidos e peculiares adequados para partilhar via mensagem de texto, redes sociais ou YouTube. Se rapidez e diversão são os seus principais critérios para um pacote de edição, o Movavi pode ser a aplicação de que precisa. Admitidamente, não tínhamos ouvido falar do Movavi antes de pesquisar para esta lista. No entanto, uma crítica mais do que sólida do PC Mag chamou a nossa atenção, pelo que sentimos a necessidade de o verificar.

Ficámos satisfeitos por o ter feito, pois o Movavi é um sistema de edição de vídeo fácil de usar, com uma interface limpa e renderização rápida, desenhado para o conjunto de redes sociais. Disponível tanto para Mac como para Windows, o Movavi oferece edição fácil dentro do pacote com rastreamento de movimento, remoção de fundo e remoção de ruído impulsionados por IA. Também se orgulha de correção de cor a nível profissional e uma biblioteca de adesivos, distintivos, filtros e ofertas de bandas sonoras desenhadas para elevar qualquer vídeo do TikTok ou aqueles destinados ao YouTube ou Vimeo, para os quais pode fazer upload direto através da aplicação.

Ainda assim, com opções de pacote a começar pouco acima de 50 euros, alguns podem ficar desapontados por não terem acesso a algumas funcionalidades desejáveis, se não necessárias, como edição multicâmara e edição 3D e suporte de conteúdo 360°VR. A falta de etiquetas de mídia do Movavi também pode dificultar o rastreamento de múltiplos arquivos, e alguns utilizadores de Mac poderão ficar frustrados por o Movavi não ser compatível com dispositivos que utilizam processadores Silicon M1. Portanto, certifique-se de verificar as especificações do seu dispositivo antes de adquirir.

Cyberlink PowerDirector 365: Uma Plataforma Baseada em Subscrição de Nível Profissional com Tarifas Razoáveis

Se procura um software “tamanho único” que seja fácil de usar e não custe muito, permita-nos apresentar o PowerDirector 365 da Cyberlink, que o PC Mag nomeou recentemente como o Melhor Editor de Vídeo de 2023. Após testarmos brevemente a versão gratuita (portanto limitada e com marca d’água) do PowerDirector, podemos confirmar que este editor é uma mistura astuta de facilidade, potência e funcionalidade que oferece muitas das funcionalidades incluídas nos principais pacotes de software de edição (rastreamento de movimento, edição multicâmara, suporte de conteúdo 360°VR e manipulação de fundo assistida por IA, entre outros) a um preço incrivelmente razoável.

Antes de continuarmos, deve saber que o PowerDirector é uma plataforma baseada em subscrição, com planos que variam entre 54,99 euros/ano (pacote PowerDirector 365) e 99,99 euros/ano (pacote Director Suite 365, que duplica o seu armazenamento na nuvem e melhora as suas funcionalidades). Agora, dado o que se obtém com uma subscrição PowerDirector, esses preços são bastante razoáveis, embora as pessoas com aversão a subscrições mensais possam, sem dúvida, encontrar o modelo baseado em subscrição menos atrativo. Outro fator potencialmente frustrante é que o PowerDirector 365 não possui etiquetas de mídia, o que pode ser um problema para alguns utilizadores, pois o software permite trabalhar com até 100 faixas de vídeo. Segundo o PC Mag, o volume de opções de edição oferecidas pelo PowerDirector 365 também pode ser esmagador para alguns.

Negativos à parte, o software PowerDirector, compatível com Mac e Windows, é uma ferramenta de edição que vale a pena investir tanto para quem é novo na edição como para aqueles com alguns anos de experiência.


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Construção de Guiões na Produção de Vídeo: Como Iniciar com o Pé Direito

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Quando começamos a trabalhar num vídeo ou num projeto visual, a primeira coisa é sempre ter um plano bem definido. É como construir uma casa: não começas a levantar paredes antes de saberes onde cada coisa vai ficar, certo? No caso dos vídeos, esse plano começa com a definição de objetivos claros. Precisamos de saber para que serve o vídeo. É para promover um produto? Criar empatia com o público? Ensinar alguma coisa? Quando sabemos o objetivo, fica mais fácil decidir o que vai ser incluído no vídeo.”

Definir Objetivos Claros

Antes de criar um guião (o famoso “script”), é importante pensar bem no que queremos alcançar. Se o objetivo for vender algo, por exemplo, o guião vai ser mais focado em mostrar os benefícios do produto. Se for para educar, precisamos de um tom mais didático e informativo. Sem este ponto claro, é fácil perdermo-nos no meio das ideias e acabarmos por fazer um vídeo que não conecta com o público.

Identificar o Público-Alvo

Aqui entra a segunda parte: saber para quem estás a fazer o vídeo. Imagina que queres fazer um vídeo para adolescentes. Se usares uma linguagem demasiado formal, provavelmente vais perder o interesse deles em segundos. Por isso, precisamos de saber quem é o público-alvo e como adaptar a linguagem, as imagens e até o ritmo do vídeo para manter a atenção deles.

Criar um Orçamento Realista

Depois, é fundamental ter uma ideia clara de quanto dinheiro temos para gastar. Isto influencia diretamente o tipo de vídeo que vamos fazer. Um vídeo com animação complexa, atores profissionais e cenários bonitos pode ser incrível, mas também muito caro. Se o orçamento for limitado, então podemos adaptar e focar mais no conteúdo com menos recursos.

A Construção do Guião (Script)

O guião é o esqueleto do vídeo. É aqui que decidimos exatamente o que será dito, que cenas vamos incluir e em que ordem. Mas, diferente do que muita gente pensa, o guião não é só um monte de texto. É um processo colaborativo. Toda a equipa deve estar envolvida: a pessoa que trata do marketing, o responsável pelo som, o editor… Todos devem dar inputs para garantir que o guião cobre todos os aspetos necessários e que, acima de tudo, transmite a mensagem corretamente.

Storyboard: Visualizar o Guião

Depois de termos um guião base, passamos para a criação de um storyboard. Um storyboard é basicamente uma série de desenhos (ou imagens) que mostram como cada cena vai aparecer no vídeo. Não precisas de ser um Picasso para fazer um storyboard, mas esta etapa é crucial para visualizar o vídeo antes de o filmar. Assim, conseguimos prever como as cenas vão fluir e corrigir qualquer problema antes de ligar as câmaras.

Elaborar a Lista de Planos (Shot List)

Uma lista de planos, ou shot list, é um passo importante, pois ajuda a organizar cada cena. Aqui anotamos os ângulos de câmara, os tipos de plano (próximos, distantes, médios), os movimentos de câmara e qualquer detalhe técnico que seja importante para a equipa de produção. Basicamente, ajuda toda a equipa a saber exatamente o que fazer no dia das filmagens.

Planeamento e Recolha de Materiais

O próximo passo é planear a recolha de todos os materiais: vídeos, imagens, gráficos, sons, etc. Antes de começar a filmar, devemos saber exatamente que recursos serão necessários para o projeto. Isso inclui pensar no tipo de imagens que precisamos captar, como iluminação adequada para cada cena, quais são as localizações ideais e até mesmo a lista de equipamentos, como câmaras e microfones.

Testar e Rever

Por fim, uma boa prática é testar o guião com colegas ou com um pequeno grupo focal. Isso ajuda a identificar se o vídeo está a atingir os objetivos ou se precisa de ajustes. Mesmo que o guião pareça ótimo no papel, às vezes, ao lê-lo em voz alta ou ao representá-lo, percebemos que algo não flui como esperávamos. E tudo bem! É melhor fazer ajustes aqui do que depois de todo o trabalho de produção.

Em resumo, a fase inicial e a construção de guiões é um processo que envolve muito planeamento, colaboração e criatividade. Quando bem-feito, garante que todo o resto do projeto flua de maneira organizada e sem grandes surpresas.


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Miopia no Marketing: O Que É e Por Que Isso Acontece?

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Imagina que és um agricultor que tem uma plantação de laranjas. Produzes as melhores laranjas da região, e passaste anos a melhorar o sabor e o tamanho das tuas frutas. No entanto, um dia, apercebes-te que as vendas estão a cair. Perguntas-te o que aconteceu. A resposta? Os clientes começaram a preferir sumos naturais engarrafados — e tu estavas tão focado em produzir a melhor laranja que não reparaste que as pessoas já não queriam laranjas frescas, mas sim conveniência.

Este é o cerne da miopia no marketing. Foi um conceito introduzido por Theodore Levitt nos anos 60, para descrever quando uma empresa se foca demasiado nos seus produtos ou serviços, e falha em compreender as mudanças nas preferências dos clientes e nas tendências do mercado. Em outras palavras, é como estar a olhar para o espelho, ver como o teu produto é incrível e não perceber que o resto do mundo está a mudar.

Um Exemplo Real: O Caso Kodak

Deixa-me contar-te uma história. Lembras-te da Kodak? Nos anos 90, era a gigante do mercado de fotografia. Dominava o setor de filmes fotográficos, e o seu nome era sinónimo de capturar memórias. Acontece que a própria Kodak desenvolveu a primeira câmara digital, lá nos anos 70! Sim, leste bem: eles inventaram a tecnologia que acabou por os destruir. Então, o que correu mal?

A Kodak tinha uma visão de túnel. Estava tão focada no seu negócio de venda de rolos fotográficos que ignorou o enorme potencial da fotografia digital. Pensaram que, se apostassem nas câmaras digitais, estariam a canibalizar o seu próprio negócio. E o que aconteceu? Outras marcas como Canon, Sony e Nikon começaram a dominar o mercado digital, enquanto a Kodak ficou para trás, insistindo nos filmes. A miopia no marketing foi fatal: a Kodak declarou falência em 2012. Ao focar-se demasiado no produto e não nos clientes, perdeu completamente o barco.

Como a Miopia no Marketing Acontece?

Normalmente, as empresas caem nesta armadilha quando:

  1. Focam-se Excessivamente no Produto Em vez de pensarem em como podem resolver um problema dos clientes, passam o tempo a tentar melhorar o produto existente, sem considerar se ainda há interesse por ele. Foi o que a BlackBerry fez: estavam convencidos que as pessoas queriam teclados físicos, enquanto o mercado mudava para ecrãs táteis e funcionalidades mais avançadas.
  2. Têm uma Visão Restrita do Mercado É como ter palas nos olhos. A empresa olha apenas para o que faz e não para o que está a acontecer à sua volta. Um exemplo clássico é a Blockbuster, que pensava que estava no “negócio de aluguer de vídeos”, quando, na verdade, deveria estar no “negócio de entretenimento em casa”. Ignoraram o streaming digital e perderam para a Netflix.
  3. Definem o Negócio de Forma Errada Se defines o teu negócio como “venda de papel”, quando na realidade deverias estar a pensar que estás no “negócio de comunicação”, acabas por não te adaptar às novas formas de comunicar, como o digital. É por isso que a indústria cinematográfica de Hollywood quase foi superada pela televisão nos anos 50 — estavam a pensar que estavam no negócio de cinema, e não no de entretenimento.
  4. Resistem à Mudança As empresas míopes muitas vezes resistem à mudança, preferindo operar como sempre fizeram. A Nokia é o exemplo clássico. Quando os smartphones começaram a ter ecrãs táteis e sistemas operativos baseados em aplicações, a Nokia continuou a insistir nos seus designs antigos e resistiu a abraçar a inovação. Resultado: perdeu quase todo o seu market share para a Apple e para o Android.

O Que Acontece Quando Tens Miopia no Marketing?

A miopia no marketing pode ter consequências graves para as empresas:

  • Perda de Mercado: Concorrentes mais ágeis e atentos capturam o público.
  • Obsolescência de Produtos: Os produtos tornam-se irrelevantes quando as necessidades do consumidor mudam.
  • Perda de Relevância: A marca perde a sua posição e relevância, tornando-se menos competitiva.
  • Dificuldade de Adaptação: Com o tempo, é mais difícil mudar e recuperar o tempo perdido.

Como Evitar a Miopia no Marketing?

Para não seres o próximo “caso Kodak”, há algumas estratégias que podes adotar:

  1. Focar-te nas Necessidades dos Clientes Pergunta sempre: “Que problema estou a resolver para o meu cliente?” Em vez de te concentrares em vender características do teu produto, pensa em como ele se encaixa na vida das pessoas e se as suas necessidades mudaram.
  2. Antecipar Mudanças no Mercado Está atento ao que se passa à tua volta! Participa em conferências, lê relatórios da indústria e mantém-te a par das últimas inovações. Isso ajuda-te a não ser apanhado de surpresa por novas tendências.
  3. Desenvolver uma Visão de Longo Prazo Pensa no futuro. A Apple, por exemplo, está sempre a inovar e a prever o que os clientes vão querer a seguir, em vez de se concentrar apenas no presente.
  4. Expandir a Definição do Negócio Em vez de dizeres “Estou no negócio de telemóveis”, podes pensar: “Estou no negócio de conectar pessoas.” Isso dá-te mais espaço para evoluir e adaptar o teu negócio.

Em Resumo…

A miopia no marketing é como um par de óculos que te dá uma visão curta e limitada. Podes ver o que está mesmo à tua frente, mas não consegues ver o que está a acontecer à volta. Se queres garantir que a tua marca continua a ser relevante, tens de tirar esses óculos, olhar mais longe e focar-te nas necessidades do cliente e nas tendências futuras. O segredo é não te apaixonares pelo produto — apaixona-te pelo cliente.

Da próxima vez que te vires numa situação em que parece que estás a perder o rumo, lembra-te da Kodak e da BlackBerry. Pergunta-te: “Estou a ver o quadro completo, ou estou apenas focado no que sempre fiz?” Ajusta o foco e mantém uma visão clara para o futuro. Assim, evitas a armadilha da miopia no marketing e continuas a crescer.


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Como Evitar Problemas Legais: O Guia Essencial para Usar Músicas e Imagens em Vídeos Profissionais

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Como Usar Legalmente Músicas e Imagens em Vídeos em Portugal

Quando falamos de criar vídeos profissionais que utilizam músicas e imagens, é essencial respeitar as leis de direitos autorais. Em Portugal, o Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos regula o uso de materiais protegidos, como músicas, imagens e vídeos. Embora a Lei n.º 9.610/98 mencionada seja do Brasil, o conceito de direitos autorais em Portugal e na União Europeia segue princípios semelhantes, exigindo a obtenção de licenças ou autorizações dos titulares dos direitos para o uso de conteúdo protegido. Vamos explorar as principais áreas a ter em mente para evitar problemas legais e proteger o seu conteúdo.

1. Uso de Músicas

No caso da música, em Portugal, é necessário obter licenças para utilizar faixas protegidas por direitos autorais. A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) é a entidade responsável por gerir os direitos musicais no país. A ideia de “uso aceitável” ou fair use é pouco aplicável em contextos comerciais e de produção de vídeos profissionais, por isso, é importante licenciar corretamente o material que utiliza.

Se precisa de músicas para um vídeo, pode considerar algumas opções:

  • Biblioteca de áudio do YouTube: oferece faixas livres de royalties, muitas vezes sem a necessidade de atribuição.
  • Músicas Creative Commons: Podem ser usadas gratuitamente em muitos casos, desde que as condições da licença sejam respeitadas. Plataformas como Freesound e CCMixter oferecem coleções de faixas.
  • Licenciamento de músicas populares: Se desejar usar músicas comerciais, pode obter licenças através de plataformas como o Lickd ou diretamente com os titulares dos direitos.

2. Uso de Imagens

Tal como acontece com a música, o uso de imagens protegidas por direitos autorais também requer autorização escrita e licenciamento adequado. Existem boas alternativas para obter imagens sem infringir os direitos autorais:

  • Domínio público: Imagens cujos direitos expiraram podem ser usadas livremente.
  • Licenças Creative Commons: Imagens encontradas em sites como Unsplash ou Pixabay são geralmente livres de royalties, mas é sempre importante verificar os termos da licença específica, pois podem variar.

Evitar o uso não autorizado de imagens é essencial para garantir que o seu conteúdo não seja removido ou sujeito a sanções.

3. Consequências do Uso Indevido

O uso não autorizado de músicas ou imagens em Portugal pode resultar em multas, processos judiciais e a remoção do conteúdo por plataformas como o YouTube ou o Facebook. Essas plataformas possuem sistemas automáticos que detectam materiais protegidos, como o Content ID no YouTube, e podem emitir notificações de violação de direitos autorais.

Além das penalidades legais, os criadores de conteúdo podem enfrentar sanções nas próprias plataformas, como a exclusão de contas ou bloqueios de conteúdos. Para evitar esses problemas, é essencial garantir que tudo o que utiliza esteja devidamente licenciado.

4. Recomendações

Para garantir que os seus vídeos sejam profissionais e sem riscos legais, considere as seguintes práticas:

  • Utilize bibliotecas de música e imagens livres de royalties: Existem plataformas como a Biblioteca de Áudio do YouTube para música e sites como Pixabay para imagens.
  • Obtenha as licenças adequadas: Certifique-se de que tem a permissão escrita necessária sempre que usar materiais protegidos por direitos autorais.
  • Crie o seu próprio conteúdo: Se possível, crie músicas e imagens originais para evitar qualquer tipo de complicação.
  • Mantenha registos das licenças: Guarde sempre um registo de todas as licenças e autorizações que obtiver para garantir que está protegido.

Seguindo essas diretrizes, será possível criar vídeos profissionais de forma segura, respeitando os direitos de outros criadores e evitando problemas legais. Para mais informações ou sugestões de plataformas que oferecem conteúdos livres de direitos autorais, sinta-se à vontade para entrar em contacto.


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